Nunca (2022)
Mestre mundialmente reconhecido do romance histórico, Ken Follett começou como escritor de thrillers e policiais e é a essa género que regressa de quando em vez. No ano passado, lançou Nunca, no qual conta uma típica história de intriga internacional, sem nunca esquecer as histórias pessoais.
No mundo atual, seguimos a vida de várias pessoas, com desafios muito próprios: Kiah, jovem mãe e viúva, num Chade que já não lhe permite sustentar-se, parte numa perigosa jornada rumo a França; Abdul, agente secreto acaba por se cruzar com Kiah na mesma viagem mas com intenção de seguir operações de criminosos da zona; Tamara, agente secreta americana, também no Chade, que tenta afirmar-se como agente de topo, ao mesmo tempo que se apaixona por um agente francês; Chang Kai, vice-ministro da inteligência internacional chinesa, casado com estrela de novelas local e em parte responsável por conter a incerteza na Coreia do Norte, que pode tornar-se perigosa para todo o mundo e Pauline, Presidente dos EUA, a lutar contra várias crises, incluindo a do seu casamento e da rebeldia da filha.
Follett, como é hábito, balança entre as histórias de cada personagem, sobre os quais vamos sabendo tudo (roupa que vestem no dia a dia, história dos pais e outros familiares, desafios profissionais) com o quadro geral do mundo. Como quase sempre, imperdível.