Griselda (2024)
Reza a lenda que Pablo Escobar só tinha medo de uma pessoa: Griselda Branco. É a sua história que conhecemos em Griselda, nova aposta na Netflix e nova incursão do streaming no mundo do narcotráfico. Sofia Vergara, ela própria colombiana, deixa para trás os papeis redutores de “boazona” e assume aquele que pode ser o papel da sua vida. Não que a sua personagem não seja objeto de desejo, mas é muito mais do que isso. É ela que manda.
Encontramos uma Griselda já adulta, com três filhos e a fugir do marido violento, irmão mais novo de um barão da droga de Medellín. Para trás fica um casamento longo e tortuoso e uma vida como prostituta. Procurando uma nova vida em Miami, começa por vender um quilo de cocaína para começar uma nova vida e ao invés, usa a experiência que acumulou como braço direito do marido e começa um novo negócio.
Griselda enfrenta um mundo machista onde a sua opinião não tem valor, mas onde a sua determinação e inteligência começam a furar rumo à construção de um império. Uma bela surpresa de início de ano.