Os senhores do crime (2024)
Edward (Theo James) é um homem recto. No início da série vemo-lo como oficial dos chamados “boinas azuis”. Vê-se que tem o respeito dos seus soldados e vê-se que é justo e ponderado. Mas chega um carro a dar-lhe as notícias. O pai, está a morrer. Percebemos que o capitão vem das melhores famílias inglesas e que está prestes a tornar-se duque, mesmo com a existência de um irmão mais velho, idiota inútil.
De luto, percebe que o irmão, Freddy (Daniel Ings), contava ser o herdeiro e com a pretensa fortuna pagar uma dívida de 8 milhões de libras a uma organização criminosa. Para pagar a dívida do irmão, Edward considera vender a histórica propriedade, agora sua. Logo aparece em cena o americano Stanley (Giancarlo Esposito), vestido de homem rico e sofisticado, com poder mais do que suficiente para comprar a propriedade, mas, cedo percebemos que ele próprio é um criminoso de monta. E, aparece, sobretudo, Susie Glass (Kaya Scodelario), bonita, bem vestida e bem-falante, que explica ao aristocrata que o seu pai tinha com ela um negócio. Ela fazia crescer erva debaixo da propriedade e o duque recebia cerca de 5 milhões ao ano, para não querer saber muito.
E é assim que Edwards começa a lidar com Susie, Stanley e muitos outros personagens criminosos, melhor estilo de Guy Ritchie, realizador do filme The Gentleman, de 2019, que dá origem a esta série, igualmente criada por ele.